AUTOR: Rubem Fonseca
EDITORA: Ática.
A leitura e a escrita de um texto envolve uma miríade de aspectos, tais como leitores, tempos, locais, cultura,
ideologias que estão incluídas neste processo, que permite um olhar a um texto da perspectiva de relatividade. O novo
romance histórico propõe um novo panorama, uma releitura da história que questiona a ficção e a realidade nos textos. É
uma leitura de avaliação sobre o que tem sido transmitido ao longo dosA leitura e a escrita de um texto envolve uma miríade de aspectos, tais como leitores, tempos, locais, cultura,
ideologias que estão incluídas neste processo, que permite um olhar a um texto da perspectiva de relatividade. O novo
romance histórico propõe um novo panorama, uma releitura da história que questiona a ficção e a realidade nos textos. É
uma leitura de avaliação sobre o que tem sido transmitido ao longo dos anos sem qualquer questionamento. Tratar
personalidades históricas bem conhecidas como ficção, uma das características notáveis do novo romance histórico,
oferece a possibilidade de trabalhar com a dualidade: realidade e ficção. Em “O Selvagem da Ópera”, de Rubem Fonseca,
o personagem tratado como ficção é Carlos Gomes e por meio de narrativa, o leitor penetra um universo repleto de
informações que permitem a reconhecer alguns fatos considerados reais e aqueles usados para dar maior autenticidade à
narrativa ficcional. Citando o narrador da obra de Rubem Fonseca: “Todos os personagens eram reais, exceto quatro dos
muitos nomes mencionados entre os contemporânios de Carlos. Todos os fatos são reais. Algumas lacunas foram
preenchidas com imaginação”.(página 10) O novo romance histórico reconstrói a história real por meio de criação artística
e a leitura da obra de Rubem Fonseca. O Selvagem da Ópera dá ao leitor atento a realização que a omissão e/ou a
distorção de um dado aspecto da história, aponta para o fato que isto é possível, dependendo da ideologia a ser
transmitida. O Selvagem da Ópera, “o primitivo num mundo privilegiado. O primitivo vivendo com o civilizado”.
personalidades históricas bem conhecidas como ficção, uma das características notáveis do novo romance histórico,
oferece a possibilidade de trabalhar com a dualidade: realidade e ficção. Em “O Selvagem da Ópera”, de Rubem Fonseca,
o personagem tratado como ficção é Carlos Gomes e por meio de narrativa, o leitor penetra um universo repleto de
informações que permitem a reconhecer alguns fatos considerados reais e aqueles usados para dar maior autenticidade à
narrativa ficcional. Citando o narrador da obra de Rubem Fonseca: “Todos os personagens eram reais, exceto quatro dos
muitos nomes mencionados entre os contemporânios de Carlos. Todos os fatos são reais. Algumas lacunas foram
preenchidas com imaginação”.(página 10) O novo romance histórico reconstrói a história real por meio de criação artística
e a leitura da obra de Rubem Fonseca. O Selvagem da Ópera dá ao leitor atento a realização que a omissão e/ou a
distorção de um dado aspecto da história, aponta para o fato que isto é possível, dependendo da ideologia a ser
transmitida. O Selvagem da Ópera, “o primitivo num mundo privilegiado. O primitivo vivendo com o civilizado”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário